quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Cosmovisão cristã, a igreja brasileira, e os rumos do país: uma nota


Numa conversa com um amigo no Facebook sobre o recente "endireitamento" da Bráulia Ribeiro (legal mesmo! mas tô de olho), fiz um comentário que deixo aqui por resumir muito do que tenho pensado sobre formação cristã, a hegemonia cultural da esquerda no Brasil e o papel da Igreja nessa confusão toda.


Já lembrava o Harry Blamires: para ter uma mentalidade cristã é preciso ter uma mente cristã, e para tê-la, é necessário ter um pensamento cristão. Em qual denominação brasileira isso é levado real e radicalmente a sério? Concebe-se a fé como meio de salvação, mas nunca como uma cosmovisão. Discipulado desse jeito dificilmente vai além do adestramento denominacional. O trabalho que a sentença de Blamires implica é árduo e requer pôr a mente (estudos) e o coração (curar e disciplinar a alma) para funcionarem. E mais: funcionarem de forma harmonizada, sob a batuta do Espírito Santo.

Enquanto soar como carnalidade entre cristãos realmente nascidos de novo o trato de temas que não estejam ligados diretamente às disciplinas teológicas básicas - quando a conversa ao menos nisso consegue chegar -, é muito difícil que a influência cultural real dos cristãos seja mais do que capenga. E rejeitar o esquerdismo e outras mentiras parecerá, para alguns, uma grande vitória, quando na verdade deveria ser apenas umas das primeiras lições.

Sem a busca da santidade intelectual não vai ter jeito.