quinta-feira, 20 de outubro de 2005

O Evangelho e o destino dos povos

"Ele domina entra as nações".
Sl. 22:28

A Palavra afirma que o temor a Deus é o princípio da sabedoria. O filósofo é aquele que ama a sabedoria. Não é a toa que depois que ‘filósofos’ ateus - uma contradição em termos, como se vê - conquistaram notoriedade, a humanidade começou a ficar cada vez mais burra e assassina. As duas guerras mundiais do século passado foram idealizadas por gente que foi na conversa dessas figurinhas e seus congêneres. Se houveram caras que deveriam ter sentado no banco dos réus em Nüremberg, estes foram Hegel, Kant, Marx e Nietzsche.

Se a moral cristã permeasse profundamente a cultura brasileira, nossa história seria outra. A Europa é um exemplo, e é decadente justamente porque despreza cada vez mais o Cristianismo. Enfim, povo nenhum é subdesenvolvido ou assiste a própria decadência por acaso. E isso não é uma assertiva espiritualóide. O que afirmo é um dado antropológico, social e civilizacional, além de uma constatação histórica. Não porque Deus seja iracundo ou melindroso. Ele é incansável em perdoar. Mas é que só o Cristianismo dá ao homem a visão precisa de sua real essência, de sua real condição, de suas necessidades e das suas mais íntimas motivações. A Europa também não é símbolo de desenvolvimento e elevado grau civilizatório por acaso. O Evangelho quando chegou ali, foi bem aceito e espalhou-se pelo mundo. E Deus abençoou aqueles povos.

Se você é cristão e ainda assim acha que estou forçando a barra, note: a história do povo de Israel contida na Bíblia apresenta ciclos semelhantes. O povo afastava-se de Deus e, muito antes dos profetas anunciarem o que a mão de Deus pesaria sobre a nação, o desgaste do tecido social já era notório e as crises internas cada vez mais intensas. Se você não é cristão, pesquise a obra de René Girard e seus pressupostos sobre a violência fundadora, comportamento e conflitos miméticos, e o mecanismo do bode expiatório.

Nossas convicções definem quem somos e o nosso destino. Se o Brasil se render ao Evangelho, perderá esse sentimento de fragmentação e o complexo de inferioridade em relação ao irmão anglo-saxônico do norte, sua cultura será resgatada numa dimensão superior, mediante a universalidade dos valores e princípios evocados na Cruz do Calvário. Prosperará em todos os sentidos e será exemplo para o mundo.

Isso vale para qualquer país.

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