Dias atrás falei que não acredito em cristãos depressivos. Mas também não creio haja cristãos sedizentes comunistas com uma vida espiritual saudável. O ideenkleid sufoca o Espírito Santo no interior da alma, da mesma forma que o Partido sufoca a Igreja no país onde ganha força. Os fenômenos de ordem íntima e espiritual se repetem na ordem da imanência, no âmbito social. Também não acredito em ateus, pois o Eclesiastes fala que Deus pôs a eternidade no coração do homem. Não é a toa que essa idéia besta de se dizer ateu só começou com meia-dúzia de sofistas gregos, e depois foi requentada, como uma marmita, por renascentistas e iluministas. Todas as culturas, todas as tribos e povos, ao longo da história, sempre buscaram a transcendência, o sobrenatural. Mas há uma turminha modernete que não se emenda mesmo...
E por falar em iluministas, ouço há muito tempo histórias de pastores maçons assumidos e do crescente número de evangélicos filiados a partidos de extrema-esquerda. A burrice transforma lendas em realidade. Ela tem esse poder.
"O intelectualismo isolado é como o luar, porque é uma luz sem calor, uma luz secundária refletida por um mundo morto. (...) a lua é completamente racional; a lua é mãe dos lunáticos, e a todos eles deu o seu nome." G. K. Chesterton
quarta-feira, 26 de outubro de 2005
quinta-feira, 20 de outubro de 2005
O Evangelho e o destino dos povos
"Ele domina entra as nações".
Sl. 22:28
A Palavra afirma que o temor a Deus é o princípio da sabedoria. O filósofo é aquele que ama a sabedoria. Não é a toa que depois que ‘filósofos’ ateus - uma contradição em termos, como se vê - conquistaram notoriedade, a humanidade começou a ficar cada vez mais burra e assassina. As duas guerras mundiais do século passado foram idealizadas por gente que foi na conversa dessas figurinhas e seus congêneres. Se houveram caras que deveriam ter sentado no banco dos réus em Nüremberg, estes foram Hegel, Kant, Marx e Nietzsche.
Se a moral cristã permeasse profundamente a cultura brasileira, nossa história seria outra. A Europa é um exemplo, e é decadente justamente porque despreza cada vez mais o Cristianismo. Enfim, povo nenhum é subdesenvolvido ou assiste a própria decadência por acaso. E isso não é uma assertiva espiritualóide. O que afirmo é um dado antropológico, social e civilizacional, além de uma constatação histórica. Não porque Deus seja iracundo ou melindroso. Ele é incansável em perdoar. Mas é que só o Cristianismo dá ao homem a visão precisa de sua real essência, de sua real condição, de suas necessidades e das suas mais íntimas motivações. A Europa também não é símbolo de desenvolvimento e elevado grau civilizatório por acaso. O Evangelho quando chegou ali, foi bem aceito e espalhou-se pelo mundo. E Deus abençoou aqueles povos.
Se você é cristão e ainda assim acha que estou forçando a barra, note: a história do povo de Israel contida na Bíblia apresenta ciclos semelhantes. O povo afastava-se de Deus e, muito antes dos profetas anunciarem o que a mão de Deus pesaria sobre a nação, o desgaste do tecido social já era notório e as crises internas cada vez mais intensas. Se você não é cristão, pesquise a obra de René Girard e seus pressupostos sobre a violência fundadora, comportamento e conflitos miméticos, e o mecanismo do bode expiatório.
Nossas convicções definem quem somos e o nosso destino. Se o Brasil se render ao Evangelho, perderá esse sentimento de fragmentação e o complexo de inferioridade em relação ao irmão anglo-saxônico do norte, sua cultura será resgatada numa dimensão superior, mediante a universalidade dos valores e princípios evocados na Cruz do Calvário. Prosperará em todos os sentidos e será exemplo para o mundo.
Isso vale para qualquer país.
Sl. 22:28
A Palavra afirma que o temor a Deus é o princípio da sabedoria. O filósofo é aquele que ama a sabedoria. Não é a toa que depois que ‘filósofos’ ateus - uma contradição em termos, como se vê - conquistaram notoriedade, a humanidade começou a ficar cada vez mais burra e assassina. As duas guerras mundiais do século passado foram idealizadas por gente que foi na conversa dessas figurinhas e seus congêneres. Se houveram caras que deveriam ter sentado no banco dos réus em Nüremberg, estes foram Hegel, Kant, Marx e Nietzsche.
Se a moral cristã permeasse profundamente a cultura brasileira, nossa história seria outra. A Europa é um exemplo, e é decadente justamente porque despreza cada vez mais o Cristianismo. Enfim, povo nenhum é subdesenvolvido ou assiste a própria decadência por acaso. E isso não é uma assertiva espiritualóide. O que afirmo é um dado antropológico, social e civilizacional, além de uma constatação histórica. Não porque Deus seja iracundo ou melindroso. Ele é incansável em perdoar. Mas é que só o Cristianismo dá ao homem a visão precisa de sua real essência, de sua real condição, de suas necessidades e das suas mais íntimas motivações. A Europa também não é símbolo de desenvolvimento e elevado grau civilizatório por acaso. O Evangelho quando chegou ali, foi bem aceito e espalhou-se pelo mundo. E Deus abençoou aqueles povos.
Se você é cristão e ainda assim acha que estou forçando a barra, note: a história do povo de Israel contida na Bíblia apresenta ciclos semelhantes. O povo afastava-se de Deus e, muito antes dos profetas anunciarem o que a mão de Deus pesaria sobre a nação, o desgaste do tecido social já era notório e as crises internas cada vez mais intensas. Se você não é cristão, pesquise a obra de René Girard e seus pressupostos sobre a violência fundadora, comportamento e conflitos miméticos, e o mecanismo do bode expiatório.
Nossas convicções definem quem somos e o nosso destino. Se o Brasil se render ao Evangelho, perderá esse sentimento de fragmentação e o complexo de inferioridade em relação ao irmão anglo-saxônico do norte, sua cultura será resgatada numa dimensão superior, mediante a universalidade dos valores e princípios evocados na Cruz do Calvário. Prosperará em todos os sentidos e será exemplo para o mundo.
Isso vale para qualquer país.
terça-feira, 11 de outubro de 2005
O zelo pela verdade, por amor
Já é tempo, Senhor, de intervires, pois tua lei está sendo violada.
Sl. 119: 126
Torrentes de água nascem dos meus olhos, porque os homens não guardam tua lei.
Sl. 119: 136
Vi os infiéis e senti desgosto, porque não guardam a tua palavra.
Sl. 119: 158
(Bíblia Sagrada, trad. Almeida. Revista e Atualizada)
A apostasia que mais me machuca é aquela que ocorre DENTRO da Igreja. Observo pessoas apegadas à estruturas denominacionais sufocantes, à formulinhas prontas e às suas próprias conveniências. Elementos alheios à sã doutrina que acabam por comprometer o fluir do Espírito Santo e impedem a Noiva de Cristo de ser sal da terra e luz do mundo. O que não vêm de Deus gera confusão e desvia a Igreja do caminho qual deve trilhar.
Para se atingir a Verdade é necessária muita precisão. Quem afina um instrumento de cordas sabe que há um único ponto até onde a tarracha deve girar. Um milímetro a mais, ou a menos, desafina a corda. Da mesma forma que o resultado de 2 + 2 não é 4,5 tampouco 3,99. Este último número está mais próximo da reposta certa, mas está tão errado quanto o outro. A Verdade é sempre exata. Por isso é única.
Bem sei que, de fato, é difícil seguir o padrão das Escrituras em tudo, tanto em nossa própria vida como na Igreja, porém, não posso aceitar viver sem buscá-lo. Cobro isso de mim mesmo e é o que espero de meus líderes; não a perfeição, mas determinação em buscá-la, o que se traduz em zelo pela Palavra de Deus. Sem atalhos, sem Cristianismo fácil, sem fé low-profile. Pois quero vida abundante para eles, para mim e para meus conservos. Para que o mundo creia.
****
No linkroll: Excelência de Deus. Logo, um dos melhores blogs cristãos na web lusófona. E Olavo de Carvalho, que dispensa apresentações. Visitem.
Sl. 119: 126
Torrentes de água nascem dos meus olhos, porque os homens não guardam tua lei.
Sl. 119: 136
Vi os infiéis e senti desgosto, porque não guardam a tua palavra.
Sl. 119: 158
(Bíblia Sagrada, trad. Almeida. Revista e Atualizada)
A apostasia que mais me machuca é aquela que ocorre DENTRO da Igreja. Observo pessoas apegadas à estruturas denominacionais sufocantes, à formulinhas prontas e às suas próprias conveniências. Elementos alheios à sã doutrina que acabam por comprometer o fluir do Espírito Santo e impedem a Noiva de Cristo de ser sal da terra e luz do mundo. O que não vêm de Deus gera confusão e desvia a Igreja do caminho qual deve trilhar.
Para se atingir a Verdade é necessária muita precisão. Quem afina um instrumento de cordas sabe que há um único ponto até onde a tarracha deve girar. Um milímetro a mais, ou a menos, desafina a corda. Da mesma forma que o resultado de 2 + 2 não é 4,5 tampouco 3,99. Este último número está mais próximo da reposta certa, mas está tão errado quanto o outro. A Verdade é sempre exata. Por isso é única.
Bem sei que, de fato, é difícil seguir o padrão das Escrituras em tudo, tanto em nossa própria vida como na Igreja, porém, não posso aceitar viver sem buscá-lo. Cobro isso de mim mesmo e é o que espero de meus líderes; não a perfeição, mas determinação em buscá-la, o que se traduz em zelo pela Palavra de Deus. Sem atalhos, sem Cristianismo fácil, sem fé low-profile. Pois quero vida abundante para eles, para mim e para meus conservos. Para que o mundo creia.
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No linkroll: Excelência de Deus. Logo, um dos melhores blogs cristãos na web lusófona. E Olavo de Carvalho, que dispensa apresentações. Visitem.
quarta-feira, 5 de outubro de 2005
sábado, 1 de outubro de 2005
Tire os olhos do seu umbigo e do mundo
O livro Cartas do Inferno, de C.S. Lewis, é uma coleção de cartas escritas pelo demônio Screwtape para “seu sobrinho” Wormwood, orientando-o em como atrapalhar e destruir por completo o relacionamento de um homem com Deus. Pode-se certamente incluir esta obra como uma das melhores ficções da literatura cristã, não só pela genialidade com que Lewis explicita o modus operandi demoníaco, como pela capacidade de edificar a vida do leitor atento e dado à reflexão.
Aí vai um trechinho:
“Façamos com que um insulto ou um corpo de mulher fixe sua atenção no exterior a tal ponto que ele não possa refletir "Estou neste momento entrando em um estado de alma chamado Raiva - ou em um estado de alma chamado Luxúria." Ao contrário, faça com que as reflexões: "Estou agora acrescentando mais devoção ou caridade aos meus sentimentos", a fim de fixar sua atenção em si mesmo de tal forma que nunca mais possa olhar além de si mesmo para ver o Inimigo ou ao seu próximo”.
Nas frases anteriores, ele explica a tática perversa:
“Em todas as situações mentais que nos favoreçam, encoraje o paciente a se despir da autoconsciência e se concentrar puramente no objeto em si; mas em todas as atividades favoráveis ao Inimigo, conduza sua mente de volta a ela mesma”.
Ou seja: quando algo me afasta de Deus, o diabo impedirá que minha atenção saia daquilo. Quando algo me aproxima do Pai, o diabo incentiva-me a olhar para mim mesmo, inflando meu ego de lisonjas, de acordo com Clive Staples Lewis. Percebo com esta passagem que preciso desenvolver uma ‘autocrítica’ totalmente dependente do Espírito Santo. “Vigiai” é a ordenança, pois o inimigo anda a espreita, e “enganoso é o coração do homem mais do que todas as coisas”, diz a Palavra de Deus.
***
E fiquem com Deus, irmãozinhos amados ! Abraço do Eliot.
Aí vai um trechinho:
“Façamos com que um insulto ou um corpo de mulher fixe sua atenção no exterior a tal ponto que ele não possa refletir "Estou neste momento entrando em um estado de alma chamado Raiva - ou em um estado de alma chamado Luxúria." Ao contrário, faça com que as reflexões: "Estou agora acrescentando mais devoção ou caridade aos meus sentimentos", a fim de fixar sua atenção em si mesmo de tal forma que nunca mais possa olhar além de si mesmo para ver o Inimigo ou ao seu próximo”.
Nas frases anteriores, ele explica a tática perversa:
“Em todas as situações mentais que nos favoreçam, encoraje o paciente a se despir da autoconsciência e se concentrar puramente no objeto em si; mas em todas as atividades favoráveis ao Inimigo, conduza sua mente de volta a ela mesma”.
Ou seja: quando algo me afasta de Deus, o diabo impedirá que minha atenção saia daquilo. Quando algo me aproxima do Pai, o diabo incentiva-me a olhar para mim mesmo, inflando meu ego de lisonjas, de acordo com Clive Staples Lewis. Percebo com esta passagem que preciso desenvolver uma ‘autocrítica’ totalmente dependente do Espírito Santo. “Vigiai” é a ordenança, pois o inimigo anda a espreita, e “enganoso é o coração do homem mais do que todas as coisas”, diz a Palavra de Deus.
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E fiquem com Deus, irmãozinhos amados ! Abraço do Eliot.
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