Não adianta fugir, pois o assunto sempre surge. Mas um dos caminhos mais curtos para se resolver nas conversas entre amigos questões sobre o papel do estado na economia, e de como os cristãos devem se posicionar a respeito, é recorrer à fundamentação teórica de cada modelo econômico. Tudo o que um “evangélico progressista” tem na mão para se alicerçar são a falácia marxista da “mais-valia”, as quantificações descabidas de John Maynard Keynes, e, é claro, muita tagarelice gnóstico-revolucionária vinda diretamente das urucubacas iluministas, sobretudo as
francesas.
Para disfarçar essa miséria intelectual toda, muitos deles evocam a tal “teologia da Missão Integral”, que no fim das contas é a tentativa de cristianizar aquilo que sempre foi anticristão, uma vez que um de seus ícones máximos no Brasil, Ariovaldo Ramos, admitiu que esta é a versão protestante da “Teologia da Libertação” que os comunistas inventaram para se infiltrar na Igreja Católica. Já o livre comércio sempre existiu, não há nenhuma objeção bíblica ao livre mercado, e as refutações da teoria econômica liberal, sobretudo da Escola Austríaca, mostram a fragilidade teórica (a prática está mais que evidente ao longo da história) dos modelos socialistas. E o que não tem lógica, o que está desprovido de coerência interna, não pode vir de um Deus que se identifica com o próprio Logos, o fundamento da realidade e da capacidade humana (limitada, sim) em apreendê-la, cuja palavra é inerrante, e que é perfeito, justo, e pronto para manifestar sua provisão àquele que for fiel.
francesas.
Para disfarçar essa miséria intelectual toda, muitos deles evocam a tal “teologia da Missão Integral”, que no fim das contas é a tentativa de cristianizar aquilo que sempre foi anticristão, uma vez que um de seus ícones máximos no Brasil, Ariovaldo Ramos, admitiu que esta é a versão protestante da “Teologia da Libertação” que os comunistas inventaram para se infiltrar na Igreja Católica. Já o livre comércio sempre existiu, não há nenhuma objeção bíblica ao livre mercado, e as refutações da teoria econômica liberal, sobretudo da Escola Austríaca, mostram a fragilidade teórica (a prática está mais que evidente ao longo da história) dos modelos socialistas. E o que não tem lógica, o que está desprovido de coerência interna, não pode vir de um Deus que se identifica com o próprio Logos, o fundamento da realidade e da capacidade humana (limitada, sim) em apreendê-la, cuja palavra é inerrante, e que é perfeito, justo, e pronto para manifestar sua provisão àquele que for fiel.