(Publicado em minha coluna no Gospel Mais e no Mídia Sem Máscara.)
Leio num artigo postado em um blog cujos editores garantem não serem esquerdistas (já ficou claro que mentem) a seguinte pérola:
“A convergência de fenômenos como: o estimulo ao capital e
consumo, a abertura e flexibilização da mídia, aumento do poder de
compra, e o desejo coletivo em consumir, proporcionaram o cenário ideal
para o crescimento da teologia da prosperidade no Brasil.”
E lá vamos nós. Aí está mais um exemplo claro de “bufonaria
paramarxista”, como dizia Raymond Aron. E, mais uma vez, disfarçada de
crítica eclesiológica pretensamente apologética.
A começar pelo óbvio: para o autor, o problema da teologia da
prosperidade é um problema decorrente da presença do livre mercado e de
um estado de direito parecido com o das democracias liberais: com a
possibilidade de que cada cidadão seja responsável pela melhoria de sua
própria condição econômica, com imprensa livre e os direitos de
propriedade e produção assegurados.
"O intelectualismo isolado é como o luar, porque é uma luz sem calor, uma luz secundária refletida por um mundo morto. (...) a lua é completamente racional; a lua é mãe dos lunáticos, e a todos eles deu o seu nome." G. K. Chesterton
domingo, 11 de novembro de 2012
No blog Púlpito Cristão: a velha bufonaria disfarçada de análise
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segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Estes bárbaros
Publicado no Gospel Mais e no Mídia Sem Máscara.
Estes bárbaros desfrutam hoje da hegemonia cultural, que se traduz em votos. Tudo o que atacam parece fazer cada vez menos sentido na cultura que persistem em tentar remodelar. A sacralidade da vida? Não! Nas velhas eras pagãs, valia a lei do mais forte, ou o desejo dos líderes. Sexualidade saudável, dentro da família? Não! No mundo antigo, tudo se resumia a penetrador e penetrado. E gritam: “somos a vanguarda, num novo ‘momento histórico’”. Mas o que promovem mesmo é o retorno aos velhos tempos pagãos pré-cristãos.
Estes bárbaros desprezam a individualidade da pessoa, bem como seu valor intrínseco. Nivelando todos os valores, dizendo que são todos subjetivos, querem mesmo é que César diga o que é certo ou errado. O resto não passa de “constructo social”. Da suprema blasfêmia a essa paganismo segue um trecho: “Consideramos estas verdades como evidentes por si mesmas, que todos os homens sejam criados de modo igual e providos pelo Criador de certos direitos inalienáveis; entre eles, a vida, a liberdade e busca da felicidade”.
Estes bárbaros desfrutam hoje da hegemonia cultural, que se traduz em votos. Tudo o que atacam parece fazer cada vez menos sentido na cultura que persistem em tentar remodelar. A sacralidade da vida? Não! Nas velhas eras pagãs, valia a lei do mais forte, ou o desejo dos líderes. Sexualidade saudável, dentro da família? Não! No mundo antigo, tudo se resumia a penetrador e penetrado. E gritam: “somos a vanguarda, num novo ‘momento histórico’”. Mas o que promovem mesmo é o retorno aos velhos tempos pagãos pré-cristãos.
Estes bárbaros desprezam a individualidade da pessoa, bem como seu valor intrínseco. Nivelando todos os valores, dizendo que são todos subjetivos, querem mesmo é que César diga o que é certo ou errado. O resto não passa de “constructo social”. Da suprema blasfêmia a essa paganismo segue um trecho: “Consideramos estas verdades como evidentes por si mesmas, que todos os homens sejam criados de modo igual e providos pelo Criador de certos direitos inalienáveis; entre eles, a vida, a liberdade e busca da felicidade”.
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