quarta-feira, 19 de junho de 2013

Baderna totalitária, massas nas ruas e a profecia que permanece

Em poucas horas, o pretexto-estopim, o preço da passagem, forjado por um grupo que recebia verbas do governo federal, aliado a partidos de extrema-esquerda que cooptaram punks para as manifestações, passou a ser um conglomerado de indignações genéricas, emotivas, apontadas a ninguém. Notoriamente baseadas em slogans midiáticos e sempre fundamentadas em premissas da mentalidade esquerdista, ainda que nem sempre de forma tão direta. Bastou. Dessa forma, encantaram até mesmo milhões de cristãos, levados a pensar que a “justiça” pela qual clamam os baderneiros totalitários é a mesma das Escrituras e que serviu de base para o surgimento das instituições e políticas que garantiram um mínimo de liberdade civil na civilização ocidental.

Quando a Rede Globo, o PSTU, o PSOL, petistas e ONG´s financiadas por George Soros estão TODOS irmanados num movimento, o mais elementar é concluir é que isso não evocará nem um princípio, meio ou objetivo minimamente alinhado a valores cristãos. Os quais nem mesmo nas táticas de propaganda revolucionária, montada a cooptar quem quer que seja, foram vistos. Tanto que os baderneiros já reclamam: “Não é uma causa pelos valores e pela família. Não estamos pedindo o fim do Estado – pelo contrário!” Mas há uma facilidade demasiadamente perigosa em esquecer que “o mundo jaz no maligno”. Velhas ordenanças bíblicas, como “não te associe com os revoltosos” (Pv. 24, 21,22) ou “não seguirás a multidão para fazeres o mal” (Ex. 23:2), que bem apontam o erro brutal que há em seguir massas enfurecidas, simplesmente sumiram da mente de milhares de cristãos.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Lições de Jaspers



Publicado no Mídia Sem Máscara e no Gospel Mais.



Como fogos de artifício que explodiam em brilho, mas logo deixavam tudo em trevas e caíam no absoluto esquecimento. Assim se pronunciou o maior filósofo que o Brasil já teve, Mário Ferreira dos Santos, sobre as inúmeras correntes filosóficas que surgiram desde o fim do século XIX até os anos 60. E ele se referia especialmente ao existencialismo, uma linhagem bem heterogênea e com a qual se associam nomes como Kierkegaard (seu “patrono”), Heidegger, Martin Buber, Gabriel Marcel e o escritor Jean-Paul Sartre.

A influência do existencialismo, contudo, ficou, e vale a pena examinar uma amostra do que ela trouxe, até porque perto de sandices como o desconstrucionismo, o neopragmatismo e a sanha destruidora e anticristã da Escola de Frankfurt, há muito no existencialismo que pode contribuir na análise de questões pertinentes ainda hoje, por conta não só de suas qualidades e ênfases, como também de suas próprias limitações.