Um politicamente correto cheio de afinidades com o que há de mais anticristão na política mundial (ONU, ONG’s malandronas e comunistinhas enfatuados do Terceiro Mundo). Um coroa que no seu mais recente show no Brasil, dançou libidinosamente com uma moça com idade para ser sua filha e ainda quis dar de dedo nos religiosos, como se estes fossem os grandes promotores das guerras e da violência no mundo. E ainda pôs um crucifixo no pedestal do microfone ao final do show. Esse é Bono Vox, líder do U2. E é assim que a banda conseguiu manter sua “fé tão vibrante diante das luzes dos palcos mundiais”, como diz a descrição do recém-lançado livro Walk On – A jornada espiritual do U2, do pastor Steve Stockman.
Antes que me digam “ah, pare de julgar, irmão”, quero deixar bem claro: acredito que Bono e seus companheiros de banda até são pessoas bem intencionadas e que a Bíblia, de fato, exerce certa influência na obra dos caras. Porém, daí para dizer que considero válido escrever ou ler um livro que sirva de “guia espiritual para as letras do U2”, há uma longa, mui longa distância. Logo lembro da célebre frase de Paulo Francis que intitula esse artigo. E fico me perguntado qual é o “genuíno leite espiritual”, qual é o “vinho novo” presente nas letras do grupo. Será que não há fontes melhores para inspirar as pregações do pastor Stockman?
Tenho certeza que elas existem e ainda não receberam o devido valor. Se é que letras de música pop são um lugar apropriado para tal busca, que tais lições espirituais venham de bandas pop com um cristianismo mais puro e frutífero - que vivam o que pregam. Pois vida reta diante de Deus ainda vale muito mais do que ativismo político - algo que cativa tantos corações cristãos atualmente, enredados que estão pela engenharia da culpa promovida pelos discursos hipócritas e lacrimogêneos dos entusiastas do governo mundial, repetidos em todos cantos, em todas as mídias, todos os dias.
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