O cristianismo não precisa advogar tanto a ortodoxia. O mundo já não se interessa pela defesa de verdades, quaisquer que sejam elas. Existe um fastio quanto a dogmatismos — ideológicos ou religiosos. O anseio é por coerência entre discurso e vida.
Ricardo Gondim, no artigo Salvemos a próxima geração
Ortodoxia é importante sim. Quem não é fiel à Palavra de Deus nem mesmo na exegese, na teoria, será fiel na prática? Duvido. Quem não honra a Revelação divina - pura, simples e milenar, que mudou a história de pessoas e povos inteiros - nem mesmo na hermenêutica, não honrará uma interpretação moderninha qualquer na prática.
E daí que o mundo não se interessa pela defesa de verdades? Quem disse que o que se pensa no mundo deve ser referência para a atuação da Igreja?
De que adianta a coerência entre vida e um discurso distorcido, mentiroso?
A maior dificuldade dos cristãos para harmonizar discurso e prática é que, ao contrário dos discípulos e defensores de todas as outras religiões, teorias e ideologias, o cristão não acredita num discurso inventado por homens. Mas sempre há aqueles que tentam alguns atalhos, misturando cristianismo com outras coisinhas profundamente demoníacas.
Nem é preciso citar versículos que nos advertem quanto ao zelo pela genuína Palavra de Deus, não é mesmo?
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