No ano de 2000, ao retornar de um impacto evangelístico da Jocum, em Porto Seguro, passei alguns dias na casa da família de um amigo em Ilhéus, junto a mais dois amigos. Lá, certo dia, recebemos uma visita muito especial: uma amiga de sua mãe, da Igreja Assembléia de Deus. Sábia e cheia da presença de Deus, conversou conosco no que, para mim, foi um dos mais agradáveis cafés da tarde de toda a minha vida.
Durante a conversa, entre exortações, conselhos e reflexões preciosas, esta senhora profetizou sobre as nossas vidas, na mais pura acepção da palavra ‘profetizar’: falou movida pelo Espírito de Deus – ou melhor – deixou Deus falar através dela; deixou-se ser usada por Deus.
Não é preciso dizer que a experiência, para mim e para meus amigos foi magnífica. Fomos confrontados, confortados, consolados e incentivados a fazer as mais extremas concessões à ação de Deus em nossas vidas. Mas, ao final da conversa, quando eu pensava já ter recebido tudo o que Deus reservara para mim naquele dia, essa abençoada mulher disse:
- Amigos, agora vou embora, para que façamos tudo conforme a medida do Espírito.
“A medida do Espírito.” Tais palavras atingiram-me em cheio. “Tudo conforme a medida do Espírito”.
Pensei: É isso!
Sim! Nem mais, nem menos! Nada deixar por fazer, e não fazer nada mais do que Deus direciona! Tudo à medida do Espírito Santo. Ah, e o quão sensível preciso estar ao Santo Espírito!
- Deus, só Tu podes me ajudar a fazer tudo sempre conforme a medida do Espírito!
Porque a completa obediência a Ele é o alvo do cristão. Em tudo, até nos detalhes. Assim Ele é plenamente glorificado.
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