É bem provável que tudo não tenha passado de frufru pomposo para agradar o aniversariante — no caso, o PC do B — que fazia 85 anos e, portanto, uma das mais nobres instituições representantes da ideologia política que mais caçou e matou cristãos ao longo da história. Mas o senador Marcelo Crivella (PR-RJ), um dos líderes da Igreja Universal, ao declarar que “o Evangelho é a cartilha mais comunista que existe”, além de blasfemar, evidencia o nível de prestígio e de associação com o termo “justiça” que o comunismo desfruta entre os líderes da Igreja Brasileira.
Nada há em comum entre o amor altruísta, fruto da iniciativa pessoal de alguém que se relaciona com o Deus vivo, e uma ideologia de ódio ateísta por princípio, que evoca a luta de classes para centralizar o poder político e econômico nas mãos de supostos intelectuais que consideram o Cristianismo o maior obstáculo para a Revolução Comunista.
Mesmo assim, Crivella elogiou, segundo a Agência Senado, “a luta histórica da militância do PCdoB por um Brasil mais justo”. A revolta comunista de 1935 matou 500 pessoas em uma semana. Hoje, os socialistas do PT fazem os cofres da União pagarem indenizações milionárias para gente que foi perseguida na ditadura de 64, que — para evitar a ameaça comunista em nosso país — em longos 20 anos fez um pouco mais que a metade desse número de vítimas, mas sem dúvida alguma protegendo milhões de brasileiros inocentes.
Só para recordar, milhões de cristãos foram cruelmente trucidados em governos comunistas da União Soviética, China e outros, e ninguém ganhou indenização. No Brasil é diferente: além de ameaçarem instalar semelhante regime assassino, hoje os esquerdistas radicais recebem indenizações milionárias porque foram detidos na tentativa de golpe. Gente que é sempre a favor do aborto, da causa gay, da eutanásia e que, graças a declarações como essa de Crivella, desfrutam a cada dia que passa de mais prestígio entre os evangélicos brasileiros desinformados.
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