segunda-feira, 25 de junho de 2007

A minha fé e a deles

O materialista diz que nada há além da matéria. Mas a teoria dele não é matéria. O agnóstico radical diz que “não é possível saber” nada sobre Deus e sua existência. Mas como ele sabe disso? O cético duvida de tudo, menos do ceticismo, para o qual é crédulo como um bebê ao colo da mãe. Os convencionalistas afirmam taxativamente: “todo significado é relativo”. Relativo a quê? Eis a pergunta mais importante que tantos não ousam fazer a si mesmos. O supremo valor dos niilistas é o niilismo. Estranho. O deísta acredita num deus que pôde criar absolutamente tudo e não pode interferir em nada. Só porque o deísta não quer, ao que parece. Toda essa turma, cujos alicerces de suas teses são em si mesmos trombadas lógicas patentes, como se vê, só pode se basear numa fé cega para defender tais posições como se fossem as mais racionais. Já o fideísta usa a razão para dizer que, quando se fala em fé, a razão deve ser deixada de lado, caindo no mesmo umbiguismo dos incrédulos. Lindo de se ver. Aí falo que ainda não vi nada mais racional, embasado filosófica e historicamente que o Cristianismo que professo e logo sou taxado de louco ou ingênuo. Logo falam na Trindade. Nada mais previsível. Para quem mantém posições como as acima mencionadas, difícil seria conseguir distinguir entre pessoa e essência, entre mistério e falácia. Mas paciência é fruto do Espírito. Prossigamos rumo ao alvo, Cristo.

Nenhum comentário: