Tenho tentado evitar escrever sobre as asneiras e idéias criminosas da esquerda e da versão gospel de seus cúmplices: os tais "evangélicos progressistas", "cristão de esquerda", "socialistas cristãos" e afins. Quem se alinha com terroristas, narcotraficantes, teóricos e escritores que legitimam o uso da violência, da falsificação histórica, da segregação classista, do aborto e das matanças institucionalizadas que alguns paspalhos ainda teimam em dizer que "aquilo não é o socialismo real", será o quê, senão cúmplice?
Pois bem, novamente vou eu escrever sobre essa gente. A resenha do romance Le Rouge et le Noir, de Stendhal, fica para outro dia, até porque, ao contrário de muitos de nossos sabidões da nossa mídia anticristã, não escrevo sobre o que desconheço. Mas conheço bem esquerdistas e politicamente corretos, e alguns desses agora me aparecem afirmando que "os negros evangélicos" (sim, eles gostam de falar por todos, pelo povo, por mais que você, amigo negro, não os subscreva. "Democráticos", não?) EXIGEM um "pedido de perdão por parte das igrejas históricas". E claro que a revista Ultimato prontamente se fez de megafone para a ladainha dos ressentidos. Jesus mandou seus discípulos perdoarem 490 vezes o irmão ofensor num único dia. Já a “esquerda evangélica” prefere desenterrar agressões de mais de um século atrás e chegar ao limite ridículo e vulgar da sanha acusadora e auto-vitimizatória: exigir um pedido de perdão daqueles que são, em grande parte, os responsáveis pela libertação de suas próprias vidas de uma escravidão muito pior: a do pecado, a das trevas, a do príncipe deste mundo, Satanás.
É lógico que deve haver negros evangélicos que caem nessa lorota que só serve para jogar irmãos contra irmãos, e, com o frisson gerado, enfiar outras tantas esquerdices na cabeça dos evangélicos brasileiros. Burrice não tem cor nem preferência por quantidades específicas de melanina. A esses eu recomendaria a leitura de artigos dos negros Walter Williams e de Thomas Sowell, que, não sendo evangélico, sabe dos estragos causados pela agenda politicamente correta e o quanto é descabido o clichê "a culpa é do homem branco".
Graças à hegemonia cultural conquistada pelos fãs de Fidel, Lênin e Guevara no Brasil, os evangélicos brasileiros têm cada vez mais dificuldades em pensar em política e cultura em termos bíblicos e livres de ranços ditos "progressistas". Se a igreja brasileira não despertar e não se posicionar, não só continuará vendo alguns de seus segmentos serem feitos de idiotas por parte de inimigos declarados da fé cristã, como acabará por ver-se reduzida à irrelevância cultural, política e espiritual: o objetivo confesso de teóricos comunistas como Antonio Gramsci, mentor da estratégia da revolução cultural, e Giörgy Lukacs, que via a cosmovisão judaico-cristã como o principal obstáculo ao sucesso de sua mórbida ideologia.
A corrupção e a apostasia começam pelos detalhes, pelos aspectos considerados periféricos, pelos "pontos menores". Mas o desgaste que a infiltração esquerdista já gerou à igreja brasileira, sobretudo no que concerne ao zelo pela "sã doutrina", é de difícil mensuração, por ser gigantesco. Que o Senhor levante, em todos os cantos desse Brasil de muitas misturas, homens e mulheres prontos a desmascarar essas ideologias diabólicas forjadas por racistas confessos como Karl Marx, e reafirmem com toda a coragem que "em Cristo, não há bárbaro ou cita, judeu ou grego, circunciso ou incircunciso, mas Cristo é tudo em todos".
Nenhum comentário:
Postar um comentário