sábado, 31 de outubro de 2009

Alguns pensamentos...

É assustadora a pressa dos que dizem “não tô nem aí” e “nem quero saber” em expor suas opiniões quando o assunto nunca antes estudado acaba por despertar algum interesse. Se a pressa pela obtenção da resposta é a mãe da burrice, a pressa em oferecer aquele pitaco idiota ou papagaiar um clichê qualquer pode ser seu mais grave sintoma.

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É perfeitamente possível, e fácil até, ter etiqueta, sem ter educação.
E ser educado, polido, sem ter um mínimo de apreço pelo próximo.
Ser inteligente, e continuar ignorante.
Ter estudo, diploma, e não ter, de fato, uma formação.
Que conhecimento e sabedoria vivem sem o outro, é ponto pacífico.

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Ser um “cidadão do nosso tempo” é essencialmente afirmar com todas as forças não suportar a mentira e a injustiça, e em seguida, dizer que a verdade é relativa e que não existe certo e errado.

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Confúcio disse que “o homem de bem exige tudo de si próprio, e o homem medíocre espera tudo dos outros.” Para Confúcio, um medíocre não é um homem de bem. E ser um medíocre é precisamente ficar na média, fazendo apenas aquilo que deve ser feito, tornando-se assim o homem definido pelo Senhor Jesus como “servo inútil”. Muitos já escreveram que a excelência, o talento evidente, o mérito digno de honra, irrita às hordas medíocres. Charles Swindoll lembra em Eu, um servo? Você está brincando! que a perseguição vem sempre sobre aqueles que fazem o que é certo e que Jesus disso sabia. Swindoll destaca que quando Jesus diz: “bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós”, Jesus não usa o termo “se”, mas sim “quando”. O cristão é o alvo da flecha certeira dos perseguidores e a mediocridade e corrupção reinante mostra que se o mundo nos ama, certamente estamos com algum grave problema.

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Dicionário Brasil:
“Consciência crítica”: ter os clichês dos livros recomendados pelo MEC na ponta da língua.
“Fascista”: Sujeito provido da capacidade de desmentir o livro recomendado pelo MEC.

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Para quem exerce algum cargo de chefia, uma trovinha de Rui Barbosa propõe o auto-exame:

Há tantos burros mandando
Em homens de inteligência
Que às vezes fico pensando
Que a burrice é uma ciência.

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