O neopentecostalismo e a teologia da prosperidade são a nova Geni.
Feitos para apanhar, bons de cuspir. Só num ambiente onde impera a
tosquice e a desonestidade intelectual trataria-se o neopentecostalismo
como um fenômeno homogêneo, uniforme, desprovido de diferenças gritantes
e essenciais entre alguns de seus elementos – no caso, denominações
evangélicas – que são abrangidos pelo conceito. E o pior: pessoas que
reconhecem, em algum momento, a diversidade do neopentecostalismo,
quando o criticam, atacam-no como um todo: “o neopentecostalismo”.
Maldita Geni! Não há como perceber que há aí, em muitas situações, uma
motivação ilegítima, baseada não só na promoção da denominação que
representa, por parte do criticastro, como num sentimento de
superioridade intrínseca à tudo aquilo que dela não se aproxime.
A outra evidência de que a tosquice, a desonestidade intelectual
imperam entre nossos autopropalados “apologetas” e “defensores das
doutrinas bíblicas”, é o estardalhaço contra a tal ‘teologia’ da
prosperidade.
Qualquer professorzinho de EBD, com meia dúzia de
versículos bíblicos que falam da fidelidade a Deus sob toda e qualquer
circunstância e do desapego a bens materias enquanto virtude cristã,
desmonta, em segundos, a distorção promovida pela ‘teologia’ da
prosperidade’, que é, sobretudo, de ênfase.
Enquanto isso, outro problema, muito maior, mais grave, mais sedutor e
que apresenta mais resistências, é jogado para debaixo do tapete
enquanto se bate na Geni: a onipresença e a aura de inquestionabilidade
em torno da farsa socialistóide chamada ‘teologia da Missão Integral”,
pensada justamente para ser a “versão protestante da ‘teologia’ da
‘libertação”’ católica, segundo as palavras de um ícone do movimento,
Ariovaldo Ramos, conhecido apologeta do socialismo, do MST, outrora de
Lula e mais recentemente de Marina Silva.
Sabe-se que a ‘teologia’ da ‘libertação’ nada mais foi que um
instrumento para a infiltração comunista na igreja de Roma. Nem por isso
os pseudo-apologetas que se descabelam contra a ‘teologia’ da
prosperidade deixam de cantar loas aos mentores dessas farsas teológicas
socialistas, como o “social-panteísta” Leonardo Boff, Richard Shaull,
René Padilla, o tosco e apóstata do Rubem Alves, Caio Fábio, Ariovaldo, e
outros que chamo de “lausannéscios”, por idolatrarem o Pacto de
Lausanne. Aí temos uma verdadeira ópera de malandros. Para agravar o
erro, entre os apoiadores da ‘missão integral’ estão teólogos tidos como
fiéis às Escrituras, mas que não só se calam diante o liberalismo
teológico grosseiro de outros entusiastas da farsa, como até dividem com
estes espaços na Internet e em conferências.
Fica claro, portanto, que o apoio ao embuste socialista os motiva
mais que a defesa daquilo que as Escrituras deixam explícito. O que
importa é cuspir na nova Geni, que, por sinal, tem nojo, e coberta de
razão, da agenda cultural do esquerdismo: “casamento” gay, feminismo,
liberação de drogas, aborto, eutanásia, etc.
“Maldita Geni!”
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