terça-feira, 9 de outubro de 2012

O globalismo ocidental e o “espírito crítico”

Já está exaustivamente documentada, e até com uma boa quantidade de confissões, a articulação, em pleno andamento no Ocidente, para criar um governo mundial. Ao se ter contato com as obras de Antony Sutton, Gary Allen e outros autores, sabe-se que o processo já dura mais de um século. Fatos como o apoio financeiro de Wall Street à Revolução Russa e o gordo patrocínio de fundações internacionais como a Ford e a Rockefeller a insanidades como o Fórum Social Mundial e a ONG’s abortistas, gayzistas e feministas raivosas bem evidenciam que os esquemas mentais para interpretar a realidade que a esquerda hegemônica faz prevalecer no ambiente cultural não passam de ferramentas para ocultar o processo todo.

Com poucas exceções, quase tudo do que se entende hoje como “terceiro setor” foi criado justamente para dar legitimidade pública a esse plano. Adornando-se com atuação filantrópica doutrinadora, as ONG’s aliançadas nessa rede disseminam slogans e “significantes vazios”, termos-chave usados justamente para criar demandas públicas, e dar ares de cientificidade, relevância, e nobreza de intenções para táticas específicas de modelagem cultural, social, e, por fim, jurídicas e políticas. Sempre conforme requeira o momento, sob a ótica da estratégia de dominação cultural, como explicou o teórico comunista Ernesto Laclau, inventor do truque manipulatório.


É difícil para uma pessoa imersa nesse processo e desinformada sobre sua existência discordar do que num primeiro momento se entende como “desenvolvimento sustentável”, “responsabilidade social”, “posse responsável” disto ou daquilo, entre outros termos. Até entre uns que se dizem opositores ferrenhos dessa armação toda se vê o uso irresponsável do termo “homofobia”, criado justamente pelo movimento gayzista. Legitimando o uso do conceito burlesco, acabam por dar mais um empurrãozinho na manipulação dos incautos.

E esta é apenas uma das muitas técnicas de manipulação. Outra, por exemplo é o ‘Agenda Setting’, a escolha e a respectiva elaboração de um cronograma para o debate de certos temas por parte da opinião pública, a partir de incessante exposição de fatos e matérias relacionadas ao mesmos. Assim, omite-se hoje, por exemplo, o genocídio dos boeres na África do Sul, ou a matança de cristãos em países islâmicos e comunistas, mas reverbera-se exaustivamente qualquer “marcha das vadias” mundo afora ou mais uma sessão “peitos de fora” das abortistas ucranianas do Femen. A excessiva visibilidade que atos como estes obtém, unido à repetição, no jornalismo, de todo o jargão ongueiro, tornam óbvio o quanto a grande mídia serve à elite globalista.

Vale lembrar que o grosso dos jornalistas se formou em instituições nas quais se endeusam pessoas como Ernesto Laclau, Antônio Gramsci e Jacques Derrida. Os barões da mídia, se não fazem parte do conluio globalista, têm afinidade ideológica ou não se opõem o suficiente para deixar de fazer o mesmo jogo, talvez por medo de perder anunciantes e ficarem a mercê dos grupos de pressão e da própria guerra com veículos de comunicação que integram o esquema. O caso do canal Fox News nos Estados Unidos é emblemático. Por não entoar o coro do consenso midiático, o canal, que faz uma oposição moderada, é visto como porta-voz do que há de pior.

Para quem teve a cabeça contaminada por este processo o Fox News é justamente isso: “aquela porcaria”. Afinal, na universidade, aprendeu que deve ter “espírito crítico”. No caso, isto significa papagaiar exatamente em tudo o que restante da imprensa diz e desdiz. E o resto é “paranóia” e “teoria da conspiração”, por mais bem documentado e escancarado que esteja.

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