Já está exaustivamente documentada, e até com uma boa quantidade de
confissões, a articulação, em pleno andamento no Ocidente, para criar um
governo mundial. Ao se ter contato com as obras de Antony Sutton, Gary
Allen e outros autores, sabe-se que o processo já dura mais de um
século. Fatos como o apoio financeiro de Wall Street à Revolução Russa e
o gordo patrocínio de fundações internacionais como a Ford e a
Rockefeller a insanidades como o Fórum Social Mundial e a ONG’s
abortistas, gayzistas e feministas raivosas bem evidenciam que os
esquemas mentais para interpretar a realidade que a esquerda hegemônica
faz prevalecer no ambiente cultural não passam de ferramentas para
ocultar o processo todo.
Com poucas exceções, quase tudo do que se entende hoje como “terceiro
setor” foi criado justamente para dar legitimidade pública a esse
plano. Adornando-se com atuação filantrópica doutrinadora, as ONG’s
aliançadas nessa rede disseminam slogans e “significantes vazios”,
termos-chave usados justamente para criar demandas públicas, e dar ares
de cientificidade, relevância, e nobreza de intenções para táticas
específicas de modelagem cultural, social, e, por fim, jurídicas e
políticas. Sempre conforme requeira o momento, sob a ótica da estratégia
de dominação cultural, como explicou o teórico comunista Ernesto
Laclau, inventor do truque manipulatório.
É difícil para uma pessoa imersa nesse processo e desinformada sobre
sua existência discordar do que num primeiro momento se entende como
“desenvolvimento sustentável”, “responsabilidade social”, “posse
responsável” disto ou daquilo, entre outros termos. Até entre uns que se
dizem opositores ferrenhos dessa armação toda se vê o uso irresponsável
do termo “homofobia”, criado justamente pelo movimento gayzista.
Legitimando o uso do conceito burlesco, acabam por dar mais um
empurrãozinho na manipulação dos incautos.
E esta é apenas uma das muitas técnicas de manipulação. Outra, por
exemplo é o ‘Agenda Setting’, a escolha e a respectiva elaboração de um
cronograma para o debate de certos temas por parte da opinião pública, a
partir de incessante exposição de fatos e matérias relacionadas ao
mesmos. Assim, omite-se hoje, por exemplo, o genocídio dos boeres na
África do Sul, ou a matança de cristãos em países islâmicos e
comunistas, mas reverbera-se exaustivamente qualquer “marcha das vadias”
mundo afora ou mais uma sessão “peitos de fora” das abortistas
ucranianas do Femen. A excessiva visibilidade que atos como estes obtém,
unido à repetição, no jornalismo, de todo o jargão ongueiro, tornam
óbvio o quanto a grande mídia serve à elite globalista.
Vale lembrar que o grosso dos jornalistas se formou em instituições
nas quais se endeusam pessoas como Ernesto Laclau, Antônio Gramsci e
Jacques Derrida. Os barões da mídia, se não fazem parte do conluio
globalista, têm afinidade ideológica ou não se opõem o suficiente para
deixar de fazer o mesmo jogo, talvez por medo de perder anunciantes e
ficarem a mercê dos grupos de pressão e da própria guerra com veículos
de comunicação que integram o esquema. O caso do canal Fox News nos
Estados Unidos é emblemático. Por não entoar o coro do consenso
midiático, o canal, que faz uma oposição moderada, é visto como
porta-voz do que há de pior.
Para quem teve a cabeça contaminada por este processo o Fox News é
justamente isso: “aquela porcaria”. Afinal, na universidade, aprendeu
que deve ter “espírito crítico”. No caso, isto significa papagaiar
exatamente em tudo o que restante da imprensa diz e desdiz. E o resto é
“paranóia” e “teoria da conspiração”, por mais bem documentado e
escancarado que esteja.
Nenhum comentário:
Postar um comentário