Publicado no blog do Julio Severo em 14/02/2014.
Já que o trololó, onze meses depois, ainda rende, vou comentar: chega a ser cômico pensar que um evento na maior universidade evangélica do país, com o mais raivoso supremacista gay do país, foi abafado pela liderança desta universidade, e que esta liderança estava com a consciência limpíssima quanto à presença do anticristão lá dentro.
Para piorar, quem debateu com o
supremacista gay era de uma organização (Anajure) da qual o então chanceler da
universidade no episódio, Augustus Nicodemus Lopes, ainda faz
parte, e que estava em plena fase de
divulgação massiva de seus trabalhos.
Para piorar ainda mais o vexame
todo, o Mackenzie até hoje não publicou uma nota a respeito. Na ocasião, o
máximo que a grandeza moral dos envolvidos e de quem quis tomar parte no mico
os permitiu foi caluniar Julio Severo e tentar desviar o foco da questão por
meio de recadinhos e indiretas via Facebook e Twitter.
Bem, as tietes dos saltimbancos
mackenzéticos podem acreditar no que quiserem. Até na cessacionística
infalibilidade nicodêmica. Só não venham chamar quem vê o óbvio de imaturo. O
curioso é que ainda hoje os mui maduros chiliques do apaixonado mackenzismo se
voltam constantemente contra Julio Severo, atribuindo-lhe, de forma puramente
subjetiva, posições teológicas e sentimentos que ele nunca defendeu ou expôs.
Calúnia porca e descabida, tudo em nome da “compaixão” e da “cosmovisão
bíblica”. Sei. Já na hora de peitar os gayzistas de forma honesta e cristã,
essa turma amarela e grita: “ah, universidade não é igreja”. Alto lá! Mas esta
universidade é de uma igreja. É da IPB. Que tem todo direito de saber quem anda
por lá insultando, acusando e intimidando, com toda a fúria revolucionária,
os... presbiterianos. O fato é que os membros da IPB só foram informados do
episódio dias depois por um não-presbiteriano: Julio Severo, que, tanto na
ocasião como agora, tem sido caluniado sistemática e covardemente pelo
ressentido pelotão das tietes.
Ainda hoje não há prova alguma de
que os evangélicos, e em especial, os membros da IPB, seriam informados da
presença de Jean Wyllys no Mackenzie, se não fosse Julio Severo tocar na
questão dias depois, mostrando documentos e com relatos de testemunhas.
E não me venham dizer que não tem
caroço neste angu.
Comentário de Julio Severo:
O presente artigo é uma refutação ao site Teologia Brasileira, que está defendendo a polêmica de Jean Wyllys na Universidade Presbiteriana Mackenzie. Se fosse possível fazer tal defesa, seria igualmente possível desculpar a presença de Luiz Mott no maior centro teológico luterano da América Latina. Ficaria fácil também desculpar a realização de um grande evento evangélico esquerdista no Mackenzie recentemente. Há também um texto da Maya Felix sobre esse episódio do Teologia Brasileira e Mackenzie. O título é: “Censura: a ambição de certos grupos evangélicos.” Seja como for, o Teologia Brasileira, na sua forma estranha de cosmovisão cristã e combate cultural, acha mais “teologicamente correto” defender Jean Wyllys no Mackenzie e atacar Marco Feliciano, conforme a matéria “Quem salvará a vítima cristã sem especular sobre suas motivações? Teologia Brasileira afirma que Marco Feliciano ‘se diz perseguido,’ e Uziel Santana concorda.”
2 comentários:
Discutia a questão do Mackenzie sexta-feira. Nem entrei no mérito da participação do Jean Willys, até por não ter acompanhado o caso.
Mas, realmente, só para começar, houve o argumento de que os alunos é que organizaram o debate.
Depois foi dito que não havia problema nenhum, até porque Universidade não é Igreja. (Então pera lá: a primeira versão não foi uma tentativa de se eximir da questão? Que a coisa ficou esquisita, ficou.)
Se houve um debate minimamente decente ali eu não sei. Mas nós sabemos que figuras estranhas perambulam pela IPB (a igreja mesmo), como o Ariovaldo Ramos.
A coisa anda cada vez pior.
(https://www.facebook.com/jorgefernandes.isah/posts/693095050737132)
Quando o "papa Nicodemus" disse que não sabia de nada, me veio na mente aquele velhíssimo mas sempre atual ditado popular: isso é conversa pra boi dormir. Um abraço!
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