(Publicado em minha coluna no Gospel Mais e no Mídia Sem Máscara.)
Leio num artigo postado em um blog cujos editores garantem não serem esquerdistas (já ficou claro que mentem) a seguinte pérola:
“A convergência de fenômenos como: o estimulo ao capital e
consumo, a abertura e flexibilização da mídia, aumento do poder de
compra, e o desejo coletivo em consumir, proporcionaram o cenário ideal
para o crescimento da teologia da prosperidade no Brasil.”
E lá vamos nós. Aí está mais um exemplo claro de “bufonaria
paramarxista”, como dizia Raymond Aron. E, mais uma vez, disfarçada de
crítica eclesiológica pretensamente apologética.
A começar pelo óbvio: para o autor, o problema da teologia da
prosperidade é um problema decorrente da presença do livre mercado e de
um estado de direito parecido com o das democracias liberais: com a
possibilidade de que cada cidadão seja responsável pela melhoria de sua
própria condição econômica, com imprensa livre e os direitos de
propriedade e produção assegurados.
"O intelectualismo isolado é como o luar, porque é uma luz sem calor, uma luz secundária refletida por um mundo morto. (...) a lua é completamente racional; a lua é mãe dos lunáticos, e a todos eles deu o seu nome." G. K. Chesterton
domingo, 11 de novembro de 2012
No blog Púlpito Cristão: a velha bufonaria disfarçada de análise
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segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Estes bárbaros
Publicado no Gospel Mais e no Mídia Sem Máscara.
Estes bárbaros desfrutam hoje da hegemonia cultural, que se traduz em votos. Tudo o que atacam parece fazer cada vez menos sentido na cultura que persistem em tentar remodelar. A sacralidade da vida? Não! Nas velhas eras pagãs, valia a lei do mais forte, ou o desejo dos líderes. Sexualidade saudável, dentro da família? Não! No mundo antigo, tudo se resumia a penetrador e penetrado. E gritam: “somos a vanguarda, num novo ‘momento histórico’”. Mas o que promovem mesmo é o retorno aos velhos tempos pagãos pré-cristãos.
Estes bárbaros desprezam a individualidade da pessoa, bem como seu valor intrínseco. Nivelando todos os valores, dizendo que são todos subjetivos, querem mesmo é que César diga o que é certo ou errado. O resto não passa de “constructo social”. Da suprema blasfêmia a essa paganismo segue um trecho: “Consideramos estas verdades como evidentes por si mesmas, que todos os homens sejam criados de modo igual e providos pelo Criador de certos direitos inalienáveis; entre eles, a vida, a liberdade e busca da felicidade”.
Estes bárbaros desfrutam hoje da hegemonia cultural, que se traduz em votos. Tudo o que atacam parece fazer cada vez menos sentido na cultura que persistem em tentar remodelar. A sacralidade da vida? Não! Nas velhas eras pagãs, valia a lei do mais forte, ou o desejo dos líderes. Sexualidade saudável, dentro da família? Não! No mundo antigo, tudo se resumia a penetrador e penetrado. E gritam: “somos a vanguarda, num novo ‘momento histórico’”. Mas o que promovem mesmo é o retorno aos velhos tempos pagãos pré-cristãos.
Estes bárbaros desprezam a individualidade da pessoa, bem como seu valor intrínseco. Nivelando todos os valores, dizendo que são todos subjetivos, querem mesmo é que César diga o que é certo ou errado. O resto não passa de “constructo social”. Da suprema blasfêmia a essa paganismo segue um trecho: “Consideramos estas verdades como evidentes por si mesmas, que todos os homens sejam criados de modo igual e providos pelo Criador de certos direitos inalienáveis; entre eles, a vida, a liberdade e busca da felicidade”.
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terça-feira, 30 de outubro de 2012
Visões inconciliáveis
“O homem que diz que a verdade não existe está pedindo para que você não acredite nele. Portanto, não acredite.”
Roger Scruton
Sempre encontro ex-cristãos, pessoas que alegam terem perdido a fé. Às vezes se dizem ateus, agnósticos, ou simplesmente falam que “largaram a Igreja”. Muito raramente encontro entre estes alguém que apostatou por conta de dúvidas de ordem filosófica mais profunda ou por alguma lacuna encontrada na apologética cristã. Na verdade, buscar muita coisa nesta direção é até uma certa ingenuidade, e pode sinalizar que perdeu-se de vista a dimensão existencial e relacional do problema, algo que apologetas autênticos como Alister McGrath tem procurado resgatar.
E então, o que se vê? Bem, o que sempre se pode ver nestes casos são ressentimentos, frustrações, uma imersão gradual no mundanismo vulgar (baladas, bebedeiras, sexo casual ou nem tanto) e a subsequente batalha perdida, no âmbito moral ou emocional, para se recuperar e voltar ao Caminho. De que as igrejas muitas vezes falham, e grotescamente, não há dúvida. O filistinismo, a subserviência intelectual a postulados seculares, e o despreparo técnico e existencial puro e simples são notórios nos púlpitos, nas lideranças e seminários. A falta de sensibilidade aos fenômenos culturais mais óbvios é assombrosa. Mas não há escapatória: a responsabilidade maior é sempre da pessoa. Conheço muita gente que aturou horrores entre irmãos (reais e falsos), mas soube discernir entre a perfeição das verdades do Evangelho e a falibilidade humana dos crentes. De outro lado, temos alguns com uma abertura sincera, ainda que restrita, e também um grande pelotão com frescurites e presunção de uma superioridade moral e intelectual puramente imaginária e auto-lisonjeira. Identificar os dois casos e dar o tratamento adequado é sempre um desafio. Há polaridades e nuances.
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quarta-feira, 24 de outubro de 2012
José Genoino, Valdir Steuernagel e Robinson Cavalcanti - uma foto para a posteridade
A foto acima foi publicada na revista Ultimato em novembro de 1993.
Quando falarem de "Missão Integral", PT, "esquerda evangélica" e sandices afins, e apontarem as alianças espúrias entre essa horda, é bom ter uma certeza: sempre há mais coisas a se investigar.
Aí estão, petistas, o mensaleiro, vermelhos, e claro, mui, mas mui evangélicos, no II Fórum Nacional de Discussão e Entendimento entre Evangélicos e Partidos Progressistas.
Sempre com a cobertura da Ultimato, é claro. Assessoria de imprensa que se preza não perde um evento dos patrões. Tiete que é tiete não perde um aceno de seus ídolos.
(Foto recebida do Pr. Gustavo Abadie, via Facebook.)
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domingo, 21 de outubro de 2012
Um totalitarismo hi-tech?
O filósofo francês Louis Lavelle, comentando as descobertas científicas de Max Plank, Werner Heisenberg, Einstein, Louis de Broglie e outros, em meados da década de 30 na revista Le Temps, observava que com os avanços na pesquisa sub-atômica, a nova física que surgia apontava para fenômenos completamente distintos do que até então se conhecia, o que causou muitas surpresas. Lavelle percebia que, mesmo diante de novidades desconcertantes, “a ciência provoca no espírito uma espécie de embriaguez”, parecendo colocar nas mãos do homem parte do poder criador, por ser “uma arma prodigiosa, cujo valor depende do uso que se fizer dela”. Por este motivo, Lavelle constatava que, por outro lado, tudo isso produzia “certo calafrio mesmo naqueles que mais a admiram e amam”.
Lavelle apontou para questões relativas à imagem que a ciência fazia de si mesma, do próprio mundo material que é seu objeto de investigação, e as implicações de questões como essas para o espírito humano. “A ciência não busca mais nos dar uma imagem das coisas. Ela as transforma e multiplica”.
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segunda-feira, 15 de outubro de 2012
A nova Geni
O neopentecostalismo e a teologia da prosperidade são a nova Geni.
Feitos para apanhar, bons de cuspir. Só num ambiente onde impera a
tosquice e a desonestidade intelectual trataria-se o neopentecostalismo
como um fenômeno homogêneo, uniforme, desprovido de diferenças gritantes
e essenciais entre alguns de seus elementos – no caso, denominações
evangélicas – que são abrangidos pelo conceito. E o pior: pessoas que
reconhecem, em algum momento, a diversidade do neopentecostalismo,
quando o criticam, atacam-no como um todo: “o neopentecostalismo”.
Maldita Geni! Não há como perceber que há aí, em muitas situações, uma
motivação ilegítima, baseada não só na promoção da denominação que
representa, por parte do criticastro, como num sentimento de
superioridade intrínseca à tudo aquilo que dela não se aproxime.
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terça-feira, 9 de outubro de 2012
O globalismo ocidental e o “espírito crítico”
Já está exaustivamente documentada, e até com uma boa quantidade de
confissões, a articulação, em pleno andamento no Ocidente, para criar um
governo mundial. Ao se ter contato com as obras de Antony Sutton, Gary
Allen e outros autores, sabe-se que o processo já dura mais de um
século. Fatos como o apoio financeiro de Wall Street à Revolução Russa e
o gordo patrocínio de fundações internacionais como a Ford e a
Rockefeller a insanidades como o Fórum Social Mundial e a ONG’s
abortistas, gayzistas e feministas raivosas bem evidenciam que os
esquemas mentais para interpretar a realidade que a esquerda hegemônica
faz prevalecer no ambiente cultural não passam de ferramentas para
ocultar o processo todo.
Com poucas exceções, quase tudo do que se entende hoje como “terceiro setor” foi criado justamente para dar legitimidade pública a esse plano. Adornando-se com atuação filantrópica doutrinadora, as ONG’s aliançadas nessa rede disseminam slogans e “significantes vazios”, termos-chave usados justamente para criar demandas públicas, e dar ares de cientificidade, relevância, e nobreza de intenções para táticas específicas de modelagem cultural, social, e, por fim, jurídicas e políticas. Sempre conforme requeira o momento, sob a ótica da estratégia de dominação cultural, como explicou o teórico comunista Ernesto Laclau, inventor do truque manipulatório.
Com poucas exceções, quase tudo do que se entende hoje como “terceiro setor” foi criado justamente para dar legitimidade pública a esse plano. Adornando-se com atuação filantrópica doutrinadora, as ONG’s aliançadas nessa rede disseminam slogans e “significantes vazios”, termos-chave usados justamente para criar demandas públicas, e dar ares de cientificidade, relevância, e nobreza de intenções para táticas específicas de modelagem cultural, social, e, por fim, jurídicas e políticas. Sempre conforme requeira o momento, sob a ótica da estratégia de dominação cultural, como explicou o teórico comunista Ernesto Laclau, inventor do truque manipulatório.
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sexta-feira, 5 de outubro de 2012
Dois descaminhos
Há padrões de conversa entre cristãos que de tão repetitivos merecem ser analisados. Se algo acontece com muita frequência, certamente é porque as causas que geram o fenômeno estão atuando, e exercem uma influência decisiva e constante. Descrever tais conversas pode ser um exercício capaz de elucidar algo sobre estas causas e dar visibilidade a alguns problemas que podem estar obstruindo o conhecimento da realidade e o cumprimento da missão que Deus delegou à sua Igreja.
Vamos a um exemplo. Um pastor que conheço postou um comentário no Facebook falando da perseguição anticristã nos países islâmicos:
Em nenhum dos cerca de 50 países muçulmanos no mundo há liberdade de culto e de expressão de fato. Nem mesmo na Turquia, que é considerada a mais secular das nações islâmicas, essas liberdades são observadas. Em quase todos esses países as minorias religiosas são perseguidas, com destaque para os cristãos de todas as matizes, que têm sido sistematicamente perseguidos.
Abaixo, eis o primeiro comentário que surgiu:
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terça-feira, 25 de setembro de 2012
O papiro dos coptas e o papinho dos contras
Segue meu comentário publicado junto à matéria 'O papiro da "esposa de Jesus" é visto como falsificação por especialistas', de Joe Kovacs, no Mídia Sem Máscara.
O papiro dos coptas e o papinho dos contras
Pelo exposto na matéria, sobram motivos para se duvidar da autenticidade do papiro. Mas ainda que o fragmento seja de fato do século IV, é lamentável ter de observar tanta gente pensando que isso pode por abaixo o fato conhecido de que Jesus nunca se casou. Haja paciência!
Não é a “tradição cristã”, como vi por aí, que garante que Cristo jamais se casou. São os inúmeros relatos, não só os bíblicos, como também os extra-bíblicos, de seus contemporâneos, dentre os quais alguns que o amavam e outros que o odiavam, que apontam para o fato de que Jesus Cristo jamais teve uma esposa. Resta alguma dúvida de que, caso ele tivesse uma esposa, esta mulher não seria apenas conhecida, mas sim uma referência histórica, um tema milenar de estudos teológicos, culturais e históricos, e seria até mesmo idolatrada?
O papiro dos coptas e o papinho dos contras
Pelo exposto na matéria, sobram motivos para se duvidar da autenticidade do papiro. Mas ainda que o fragmento seja de fato do século IV, é lamentável ter de observar tanta gente pensando que isso pode por abaixo o fato conhecido de que Jesus nunca se casou. Haja paciência!
Não é a “tradição cristã”, como vi por aí, que garante que Cristo jamais se casou. São os inúmeros relatos, não só os bíblicos, como também os extra-bíblicos, de seus contemporâneos, dentre os quais alguns que o amavam e outros que o odiavam, que apontam para o fato de que Jesus Cristo jamais teve uma esposa. Resta alguma dúvida de que, caso ele tivesse uma esposa, esta mulher não seria apenas conhecida, mas sim uma referência histórica, um tema milenar de estudos teológicos, culturais e históricos, e seria até mesmo idolatrada?
domingo, 23 de setembro de 2012
De volta ao lar, de volta à realidade
É sempre interessante ter contato com as lições de quem dedicou muito tempo estudando uma determinada teoria e se tornou capaz de explicá-la e analisá-la em seus detalhes. Coisa distinta, porém, é conhecer o testemunho de alguém que manteve um contato não apenas “técnico” e distante com esta teoria, conjunto de convicções ou ideologia, mas que fez ou faz destes enunciados o norte para sua vida, neles busca respostas às questões existenciais mais profundas, e com eles determina seu padrão de conduta, suas respostas a situações diversas e seus objetivos maiores. Diz mais sobre um conjunto de convicções quem as vive com intensidade, quem mergulha sua alma naquilo que professa.
Por isso os relatos de pessoas que passaram por reviravoltas na dimensão intelectual e espiritual de suas biografias é algo enriquecedor, sendo inúmeros os exemplos na história da ideias, da filosofia e da teologia. As melhores mentes sempre estiveram em busca de respostas. Para elas, ampliar a visão e a consciência sempre foi um dever moral. O relativismo só satisfaz aos frívolos. Grandes mentes sempre almejam respostas no mínimo satisfatórias para suas indagações.
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Três motivos para detestar ideologias
“Não sentir a putrefação do mundo moderno é sintoma de contágio.”
Nicolás Gómez Dávila
A chamada guerra cultural é um fato latente de nosso tempo que nenhum cristão maduro pode deixar de levar em conta se almeja entender os atuas fenômenos culturais e políticos. O termo “disputa por corações e mentes” remete a Guerra Fria, mais ainda serve para evocar uma realidade que se tornou nas últimas duas décadas ainda mais complexa do que aquela em que apenas dois pólos se opunham. Intelectuais agindo em redes organizadas, próximos ao centros de poder e de divulgação de informações para as massas têm definido não só os temas a serem debatidos, mas principalmente os termos nos quais se deve-se debater questões políticos e culturais decisivas.
O boicote e as ameaças que cientistas que se recusaram endossar a tese do “aquecimento global” sofreram são provas claras que certos grupos não descartam recorrer à chantagem e a métodos escusos para modelar, mais do que a opinião pública por alguns meses, o imaginário coletivo por décadas.
Nicolás Gómez Dávila
A chamada guerra cultural é um fato latente de nosso tempo que nenhum cristão maduro pode deixar de levar em conta se almeja entender os atuas fenômenos culturais e políticos. O termo “disputa por corações e mentes” remete a Guerra Fria, mais ainda serve para evocar uma realidade que se tornou nas últimas duas décadas ainda mais complexa do que aquela em que apenas dois pólos se opunham. Intelectuais agindo em redes organizadas, próximos ao centros de poder e de divulgação de informações para as massas têm definido não só os temas a serem debatidos, mas principalmente os termos nos quais se deve-se debater questões políticos e culturais decisivas.
O boicote e as ameaças que cientistas que se recusaram endossar a tese do “aquecimento global” sofreram são provas claras que certos grupos não descartam recorrer à chantagem e a métodos escusos para modelar, mais do que a opinião pública por alguns meses, o imaginário coletivo por décadas.
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domingo, 9 de setembro de 2012
De machorras militantes e mal-amadas no mercado
O feminismo está vivo e ativo como nunca antes. Não só devido a era Lula, em que as menicuccis, lionças,
“vadias” e outras lésbicas comunistas interagem em postos do governo
federal, marchas, articulações inter-ONG’s para lobbies políticos (o que
chamam de “debate com ‘sociedade civil organizada’”) e para captar
recursos de fundações globalistas para suas instituições. Além desse
feminismo militante que apóia tudo o que não presta, como o aborto, a
dissolução da família vide “casamento” gay e o controle da mídia, e que
falando por décadas em igualdade fez as mulheres tornarem-se funcionárias da construção civil, por exemplo, há um outro, difuso, sutil, e que adentra até mesmo a cabeça das mais piedosas das mulheres cristãs.
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terça-feira, 4 de setembro de 2012
A praga do fideísmo
Entre os muitos exercícios para a paciência que encaro todos os dias há um que está sempre no “hard mode”: ouvir cristãos, ao emitirem opiniões (opinião, essa deusa vulgar) sobre aspectos da doutrina, sobre vida devocional, ou sobre aquilo que crêem que é correto do ponto de vista teológico e bíblico, jogando o fideísmo ao quatro ventos. “Abandone sua razão para entender o que Deus quer de você e para você”; “pare de se ater ao seu entendimento se quiser viver uma vida cristã mais rica”; “deixe de raciocinar e ouça ao Espírito”. Quem nunca ouviu tais frases? Nem é preciso dizer que daí em diante surgem os pitacos mais estapafúrdios sobre as relações entre a fé e a racionalidade, e claro, as mais “maduras” e mui “espirituais” críticas a quem é visto como apegado ao estudo de temas sérios, ao aprendizado sistemático das doutrinas cristãs, ou meramente a uma vida intelectual menos miserável.
O fideísmo é isso: usar a razão para afirmar, sobre a fé, que fé e razão não se misturam. Soa engraçado e contraditório? Sim. Mas é uma mania consolidada em muitos segmentos da igreja brasileira. Kierkegaard caiu nessa. Karl Barth também. (Barth também caiu em outras piores, assunto para outra ocasião.) E que ninguém se engane. Às portas e mesmo dos púlpitos de templos das denominações de grande tradição e legado intelectual é possível ouvir tais disparates.
terça-feira, 28 de agosto de 2012
Um aviso de C. S. Lewis
A civilização parece ser a invenção de uma espécie agora extinta.
Nicolás Gómez Dávila
Há uma plena percepção do que é certo e do que é errado na consciência humana, e este é um dado universal, confirmado na análise e na história dos povos e de suas culturas. Comparam-se os padrões e preceitos, e lá está ela: uma lei eterna que a razão humana apreende. Dela falou o apóstolo Paulo: “a obra da lei escrita em seus corações” (Rm. 2:14-15). Ele não falava de cristãos, mas dos gentios, e por extensão, de todo e qualquer homem.
Da presença dessa lei natural na consciência humana falaram Tomás de Aquino, Calvino, e outros grandes teólogos e filósofos cristãos. Uma abordagem interessante é a de C. S. Lewis em ‘A Abolição do Homem’, no qual chamava essa lei natural de ‘Tao’ e aponta, citando sábios de diferentes civilizações e ciclos históricos, para a presença manifesta da defesa dos mesmos princípios morais. São chineses, egípcios, indianos, gregos, judeus, babilônicos, nórdicos, saxões. Todos em plena concordância. As diferenças existem, obviamente, mas há, sim, um grande núcleo comum de princípios.
Nicolás Gómez Dávila
Há uma plena percepção do que é certo e do que é errado na consciência humana, e este é um dado universal, confirmado na análise e na história dos povos e de suas culturas. Comparam-se os padrões e preceitos, e lá está ela: uma lei eterna que a razão humana apreende. Dela falou o apóstolo Paulo: “a obra da lei escrita em seus corações” (Rm. 2:14-15). Ele não falava de cristãos, mas dos gentios, e por extensão, de todo e qualquer homem.
Da presença dessa lei natural na consciência humana falaram Tomás de Aquino, Calvino, e outros grandes teólogos e filósofos cristãos. Uma abordagem interessante é a de C. S. Lewis em ‘A Abolição do Homem’, no qual chamava essa lei natural de ‘Tao’ e aponta, citando sábios de diferentes civilizações e ciclos históricos, para a presença manifesta da defesa dos mesmos princípios morais. São chineses, egípcios, indianos, gregos, judeus, babilônicos, nórdicos, saxões. Todos em plena concordância. As diferenças existem, obviamente, mas há, sim, um grande núcleo comum de princípios.
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terça-feira, 21 de agosto de 2012
Do filistinismo imperante e suas consequências
“Muitos pais não percebem, mas seus filhos se tornaram idiotas”. A frase é de Ziraldo, um dos grandes beneficiários do Bolsa-Terrorista dado pelo governo dos mensaleiros a seus velhos parceiros de guerrilha e agitação revolucionária nas décadas de 60 e 70. Eis uma celebridade da 22ª Bienal do Livro de São Paulo, alguém visto como referência para a educação das crianças, e que, muito à vontade, denuncia o “‘emburrecimento’ endêmico da sociedade”. A expressão é do repórter do Uol.
Ziraldo parece se enganar, mas na verdade apenas se esquiva. Não são apenas os filhos os idiotas. A idiotização começou antes. Foi na geração dele, nesta da qual é ícone. Idiotizados estão os pais que veem em Ziraldo alguém apto a falar sobre educação. Até entendo que ele não goste do UFC, mas seu comentário, comparando um momento de “ground and pound” com uma cena de sexo reflete o quão vulgar, rasteiro e superficial tem se tornado o debate sobre cultura e educação neste país. Qualquer bárbaro bêbado, em qualquer rude taverna, faria exatamente a mesma comparação.
terça-feira, 14 de agosto de 2012
Perguntas rápidas para ateus e secularistas sensatos
Buscar-me-eis e achareis quando me buscarem de todo o coração.
Jr. 29:13
Nada nas ciências prova a impossibilidade da ocorrência de milagres. Muito bem. Então por que o ceticismo diante dos inúmeros relatos de milagres? Não passam de relatos? Ok. E as conclusões da ciência, não são baseadas nos relatos das experiências? Por que crer nos relatos inusitados de uns poucos cientistas e não crer em milhares de depoimentos que fortalecem-se uns aos outros ao longo de séculos?
Muitos secularistas atribuem as mais diversas motivações psicológicas para a crença em Deus. Principalmente para a crença no Deus dos cristãos, que, segundo estes, é bom, justo, e ao fim da história humana, eliminará o mal para sempre. Você tem certeza que para o ateísmo não há nenhuma motivação psicológica reconfortante, como por exemplo, a crença de que ao fim de sua vida terrena você simplesmente deixará de existir e não terá que prestar contas a nenhum Ser Superior que tudo sabe sobre você é que é perfeitamente justo e santo?
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sábado, 11 de agosto de 2012
O Salvador filósofo
Mário Ferreira dos Santos, o maior filósofo que o Brasil já teve,
afirmou que o cristianismo era por definição a grande religião capaz de
levar os homens à condição de verdadeiros filósofos. A lista destes é
imensa, e inclui gigantes de várias épocas, como Justino Mártir,
Agostinho, Tomás de Aquino e Edmund Husserl. Recorrendo a ela, deve-se
concluir que se o “ide e fazei discípulos” resultou no surgimento de
inúmeros filósofos ao longo da história, certamente algo há em Cristo e
em sua doutrina que gera esse maravilhoso resultado.
O filósofo norte-americano Peter Kreeft, em seu The Philosophy of Jesus – traduzido para o português dos brasileiros com o título marotamente marketeiro Jesus, o maior filósofo que já existiu – destaca, usando um parecer de C. S. Lewis, que se num certo sentido, Confúcio, Buda e Maomé são filósofos, Jesus Cristo também o é, não só por conta do conteúdo da sua mensagem, mas também pela forma com que a apresentava, para que os homens apreendessem o sentido mais profundo de seus ensinamentos.
O filósofo norte-americano Peter Kreeft, em seu The Philosophy of Jesus – traduzido para o português dos brasileiros com o título marotamente marketeiro Jesus, o maior filósofo que já existiu – destaca, usando um parecer de C. S. Lewis, que se num certo sentido, Confúcio, Buda e Maomé são filósofos, Jesus Cristo também o é, não só por conta do conteúdo da sua mensagem, mas também pela forma com que a apresentava, para que os homens apreendessem o sentido mais profundo de seus ensinamentos.
sábado, 4 de agosto de 2012
Aos desfibrados, o governo adequado
(Publicado no Gospel Mais.)
Lá estava eu, conversando com alguns colegas, e aí ouço esta:
“Quem deveria pagar o tratamento da minha irmã, com câncer no pulmão, é a empresa que fabrica o cigarro que ela fumou a vida inteira. Ainda bem que vieram essas leis anti-fumo.”
E a moça falava convicta, cheia de razão. E então retruco:
“Imagino que o pessoal do marketing dessa empresa mobilizava uns capangas todos os dias para perseguirem sua irmã, e então forçavam-na a comprar cigarros, acendê-los imediatamente e fumar. Ficavam vigiando-a até que ela fumasse pelo menos duas carteiras por dia. Se foi isso o que aconteceu, você está com toda a razão. É caso de polícia.”
Sei que fui implacável e irônico, mas preciso me divertir um pouco. Ela deu um sorriso e me desafiou:
Lá estava eu, conversando com alguns colegas, e aí ouço esta:
“Quem deveria pagar o tratamento da minha irmã, com câncer no pulmão, é a empresa que fabrica o cigarro que ela fumou a vida inteira. Ainda bem que vieram essas leis anti-fumo.”
E a moça falava convicta, cheia de razão. E então retruco:
“Imagino que o pessoal do marketing dessa empresa mobilizava uns capangas todos os dias para perseguirem sua irmã, e então forçavam-na a comprar cigarros, acendê-los imediatamente e fumar. Ficavam vigiando-a até que ela fumasse pelo menos duas carteiras por dia. Se foi isso o que aconteceu, você está com toda a razão. É caso de polícia.”
Sei que fui implacável e irônico, mas preciso me divertir um pouco. Ela deu um sorriso e me desafiou:
domingo, 22 de julho de 2012
Economia, lógica, e um velho debate
Não adianta fugir, pois o assunto sempre surge. Mas um dos caminhos mais curtos para se resolver nas conversas entre amigos questões sobre o papel do estado na economia, e de como os cristãos devem se posicionar a respeito, é recorrer à fundamentação teórica de cada modelo econômico. Tudo o que um “evangélico progressista” tem na mão para se alicerçar são a falácia marxista da “mais-valia”, as quantificações descabidas de John Maynard Keynes, e, é claro, muita tagarelice gnóstico-revolucionária vinda diretamente das urucubacas iluministas, sobretudo as
francesas.
Para disfarçar essa miséria intelectual toda, muitos deles evocam a tal “teologia da Missão Integral”, que no fim das contas é a tentativa de cristianizar aquilo que sempre foi anticristão, uma vez que um de seus ícones máximos no Brasil, Ariovaldo Ramos, admitiu que esta é a versão protestante da “Teologia da Libertação” que os comunistas inventaram para se infiltrar na Igreja Católica. Já o livre comércio sempre existiu, não há nenhuma objeção bíblica ao livre mercado, e as refutações da teoria econômica liberal, sobretudo da Escola Austríaca, mostram a fragilidade teórica (a prática está mais que evidente ao longo da história) dos modelos socialistas. E o que não tem lógica, o que está desprovido de coerência interna, não pode vir de um Deus que se identifica com o próprio Logos, o fundamento da realidade e da capacidade humana (limitada, sim) em apreendê-la, cuja palavra é inerrante, e que é perfeito, justo, e pronto para manifestar sua provisão àquele que for fiel.
francesas.
Para disfarçar essa miséria intelectual toda, muitos deles evocam a tal “teologia da Missão Integral”, que no fim das contas é a tentativa de cristianizar aquilo que sempre foi anticristão, uma vez que um de seus ícones máximos no Brasil, Ariovaldo Ramos, admitiu que esta é a versão protestante da “Teologia da Libertação” que os comunistas inventaram para se infiltrar na Igreja Católica. Já o livre comércio sempre existiu, não há nenhuma objeção bíblica ao livre mercado, e as refutações da teoria econômica liberal, sobretudo da Escola Austríaca, mostram a fragilidade teórica (a prática está mais que evidente ao longo da história) dos modelos socialistas. E o que não tem lógica, o que está desprovido de coerência interna, não pode vir de um Deus que se identifica com o próprio Logos, o fundamento da realidade e da capacidade humana (limitada, sim) em apreendê-la, cuja palavra é inerrante, e que é perfeito, justo, e pronto para manifestar sua provisão àquele que for fiel.
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segunda-feira, 16 de julho de 2012
Sobre a mídia de massa e a guerra cultural

sábado, 7 de julho de 2012
O Brasil da fé e da devastação cultural
O cristianismo que se torna relevante culturalmente é aquele que é
vivido de fato. Na vida individual dos milhões de cristãos de um país,
na vida das famílias cristãs, nas comunidades, nas igrejas, até chegar
ao grande debate político e cultural, à Academia, até, por fim,
tornar-se uma força transformadora onde os rumos de uma nação são
decididos. Assim surgiu o mundo ocidental, ainda que com seus muitos
conflitos e problemas, e assim surgiu a velha e gloriosa Europa cristã,
onde as artes, a música, a grande literatura, e a ciência moderna
floresceram. A Europa de Shakespeare e Bach, Dante e Dürer, Leibniz e
Kepler. O segredo: a profunda influência da cosmovisão cristã na
cultura.
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E por que falar disso? Ora, estamos no Brasil, e acabou de sair o Censo 2010 do IBGE, com informações sobre o segundo maior país cristão do mundo. Sim, e um dos mais violentos, constando no ‘Top 20’. O pior nos exames internacionais de educação. Um país alinhado em sua política externa com o Eixo do Mal: Irã, Venezuela, Cuba, etc. Um país com péssima colocação em liberdade econômica, em qualidade de modelo institucional, e despontando nos índices de corrupção. Com um mínimo de vergonha na cara, cabe aos cristãos brasileiros perguntarem a si mesmos: que cristianismo de araque é esse o nosso?
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E por que falar disso? Ora, estamos no Brasil, e acabou de sair o Censo 2010 do IBGE, com informações sobre o segundo maior país cristão do mundo. Sim, e um dos mais violentos, constando no ‘Top 20’. O pior nos exames internacionais de educação. Um país alinhado em sua política externa com o Eixo do Mal: Irã, Venezuela, Cuba, etc. Um país com péssima colocação em liberdade econômica, em qualidade de modelo institucional, e despontando nos índices de corrupção. Com um mínimo de vergonha na cara, cabe aos cristãos brasileiros perguntarem a si mesmos: que cristianismo de araque é esse o nosso?
sexta-feira, 29 de junho de 2012
Marina Silva na Rio +20: símbolo de uma tragédia
Começo este artigo citando o escritor e acadêmico português Mendo Castro Henriques:
“Revolução não é apenas a conquista violenta do poder. Revolução é toda a aceleração política que arrasta um povo para um processo que não domina nem compreende. E a força das revoluções provém menos da violência, que do caos e da opacidade que as acompanham, e que faz perder o sentido dos valores e das proporções, instaurando a desorientação e dispondo a população a aceitar, em nome da segurança, quaisquer exigências dos novos poderes.” (Em ‘Revolução’, Euronotícias, 27/04/2001. Reproduzido no site de Olavo de Carvalho).
Quando Marta Suplicy criticou a atuação da Igreja Católica, que, apoiada por delegações de diversos outros países, obteve êxito ao excluir termos como “direitos reprodutivos” e “saúde reprodutiva” (leia-se aborto, na novilíngua do globalismo ocidental) do texto final da Rio +20, a última pessoa que imaginei que poderia abrir a boca para se opor à posição sempre abortista, sempre gayzista, sempre feminista e sempre errada da senadora petista foi Marina Silva. Acertei. Nada! Como diz minha amiga jornalista Graça Salgueiro, “de onde menos se espera, é que não sai nada mesmo”.
“Revolução não é apenas a conquista violenta do poder. Revolução é toda a aceleração política que arrasta um povo para um processo que não domina nem compreende. E a força das revoluções provém menos da violência, que do caos e da opacidade que as acompanham, e que faz perder o sentido dos valores e das proporções, instaurando a desorientação e dispondo a população a aceitar, em nome da segurança, quaisquer exigências dos novos poderes.” (Em ‘Revolução’, Euronotícias, 27/04/2001. Reproduzido no site de Olavo de Carvalho).
Quando Marta Suplicy criticou a atuação da Igreja Católica, que, apoiada por delegações de diversos outros países, obteve êxito ao excluir termos como “direitos reprodutivos” e “saúde reprodutiva” (leia-se aborto, na novilíngua do globalismo ocidental) do texto final da Rio +20, a última pessoa que imaginei que poderia abrir a boca para se opor à posição sempre abortista, sempre gayzista, sempre feminista e sempre errada da senadora petista foi Marina Silva. Acertei. Nada! Como diz minha amiga jornalista Graça Salgueiro, “de onde menos se espera, é que não sai nada mesmo”.
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sábado, 23 de junho de 2012
Rio+20: besteirol totalitário e anticristão
“Herança do Senhor são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão.”
Salmo 127:3
“O homem não é mais importante que qualquer outra espécie… Pode ser que nossa extinção conserte as coisas”.
David Foreman, porta-voz da Ong ‘Earth First!’
Uma das grandes palhaçadas desta Rio+20, além da insistência na tese furada do “aquecimento global” por conta do melancia-mor Gorbachev e sua trupe, foi a conclamação, da parte dos integrantes de 105 academias de ciência (ligadas à IAP), para que chefes de estado presentes ao evento elaborem um plano mundial para a diminuição da população do planeta. Para lá de duvidosa no que diz respeito às suas intenções e fundamentação científica, e sabendo que o Clube de Roma já fazia previsões escabrosas na década de 70 e nada se cumpriu, a proposta lembra-me os mandamentos secularistas das Pedras da Geórgia, monumento de autoria misteriosa (um tal R. C. Christian, pseudônimo) que nem por isso deixa de ter seus postulados defendidos por celebridades e no qual há notórias correlações com seitas pagãs e orientais. De acordo com o próprio monumento, foi erigido com o patrocínio de “um pequeno grupo de americanos que segue ‘a idade da Razão’”.
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quarta-feira, 13 de junho de 2012
Os assassinos da areté
Publicado no GospelMais.
O Prêmio Areté, uma tentativa de Oscar do mercado editorial evangélico brasileiro, em sua edição de 2012, homenageou um defensor confesso da poligamia (po-li-ga-mi-a), entusiasta da “teologia” comunista da “missão integral", e com uma história marcada pela atuação em favor do partido que impôs ao Brasil o aborto de anecéfalos, a mordaça gayzista, o mensalão, e as alianças com o narcoterror vermelho das FARC, Chávez e Fidel, por meio do Foro de São Paulo.
Eis o premiado: Robinson Cavalcanti, assassinado brutalmente pelo próprio filho há poucos meses. Morte trágica, lamentável, não menos estarrecedora do que o legado que Cavalcanti deixou, por conta de posturas intelectuais para lá de heréticas e pecaminosas, que nortearam desde a produção de seus artigos à sua mentoria ao movimento que contaminou a igreja evangélica brasileira com o esquerdismo grosseiro da Era Lula, com seus chavões, relativismos e revisionismos, além dessa confusão nefasta e corruptora entre santidade e a mera afetação moralistóide do politicamente correto, essa hipnose semântica e comportamental com a qual a esquerda vai impondo sua revolução cultural e inutilizando a consciência de pastores, líderes, artistas, ministros e ovelhas.
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